quarta-feira, 9 de junho de 2010

HTPC DE 08/06/2010

E.E. “Prof. AMINTAS ROCHA BRITO”.
…”A mente que se abre a uma idéia, jamais voltará ao seu tamanho original!”

H.T.P.C.(PIC) - 08/06/2010

”O momento atual é interessante porque põe a escola em crise”

Segundo Emilia Ferreiro, as mudanças tecnológicas e sociais trouxeram maiores exigências ao trabalho de alfabetização
Márcio Ferrari (novaescola@atleitor.com.br) WriteAutor(’Márcio Ferrari’);
"As primeiras tentativas já não são vistas como rabiscos, mas uma espécie de escrita" - EMÍLIA FERREIRO. foto: Rogério Albuquerque
Leia abaixo a íntegra da entrevista concedida pela psicolingüista argentina Emilia Ferreiro a NOVA ESCOLA em outubro de 2006. Emilia esteve em São Paulo para participar do 1o Seminário Victor Civita de Educação. Aqui ela avalia as mudanças ocorridas nas praticas de leitura e escrita nas últimas décadas, como conseqüência sobretudo das inovações tecnológicas no campo da informática.
Como se alteraram as concepções de alfabetização nestes quase 30 anos desde que foi publicado seu livro Psicogênese da Língua Escrita?
Mudou a concepção social do alfabetizado. O que se requer de uma pessoa alfabetizada hoje em dia é bem diferente do que em meados do século 20. Não é mais suficiente saber assinar o nome e conseguir ler instruções simples, como era na época da Segunda Guerra Mundial. Do ponto de vista dos usos sociais da escrita no mundo contemporâneo, temos uma complexidade cada vez maior. As circunstâncias de uso de leitura se tornaram muito freqüentes e variadas. O que não mudou é o tipo de esforço cognitivo exigido por esse sistema de marcas que a sociedade apresenta em espaços muito variados e a instituição escolar é obrigada a transmitir. O problema da relação entre essas marcas escritas e a língua oral continua sendo um mistério total nos primeiros momentos da alfabetização.
E quanto ao ensino?
Uma mudança positiva é que já não se consideram as produções das crianças de 4 ou 5 anos como tentativas erradas ou rabiscos, a exemplo do que se dizia antigamente, mas sim como uma espécie de escrita. Parece-me que agora há uma atitude positiva, como sempre houve em relação aos primeiros desenhos. Outro avanço tem a ver com não se assustar quando crianças pequenas querem escrever. Antes elas eram desestimuladas porque se achava que não "estavam na idade". Também se reconhece a importância de ler em voz alta para elas desde muito cedo. Já se sabe que existe uma diferença grande entre ler e contar uma história. Há um pequeno avanço - não tanto quanto deveria haver - na prática de ler textos distintos e na valorização da biblioteca de sala de aula. A simples atividade de ordenar os livros com as crianças, usando critérios múltiplos, já as aproxima muito da leitura e enriquece a escrita.
As coisas estão melhorando, então?
Evidentemente estou dando uma visão muito positiva. Sei que há um grande número de professores tradicionais que não mudaram nada e continuam usando cartilhas dos anos 1920 e 1930. A instituição escolar é muito conservadora, muda com dificuldade. O importante é ter consciência de que ela não está definida para sempre. O que ocorre fora a afeta e ela não pode fechar os olhos. Este é um momento interessante pelo avanço tecnológico, que põe a escola um pouco em crise. Existem coisas que poderiam ter constituído avanço, porém foram muito mal compreendidas, como acreditar que os níveis de conceitualização da leitura pela criança mudam por si mesmas e que não é preciso ensinar, apenas deixar que ela construa seu conhecimento sozinha.
As novas tecnologias trouxeram mudanças importantes?
Sim, se aceitarmos que o conceito de alfabetização não é fixo, mas uma construção histórica que muda conforme se alteram as exigências sociais e as tecnologias de produção de texto. Os novos meios entram não somente na vida profissional, mas no cotidiano pessoal. Permitem ler e produzir textos e também fazê-los circular de maneira absolutamente inédita. No ano passado a Western Union, empresa que tinha o monopólio dos telegramas nos Estados Unidos, anunciou em sua página da internet que estava extinguindo esse serviço. Os telegramas tiveram muita importância no século 20, anunciando contratações, demissões, nascimentos e mortes - agora simplesmente não existem mais. Vemos então a desaparição de certos gêneros e a aparição de outros. O texto de email, por exemplo, não tem regras definidas. Não é como uma carta formal: podemos dizer se ela está bem escrita ou não, porque há um paradigma claro para isso. Quanto ao correio eletrônico, não. Algumas pessoas começam tradicionalmente, escrevendo "querido fulano", dois pontos, e continuam abaixo. Como se fosse uma carta formal. Muitos começam com "olá" ou mesmo sem nenhuma introdução - vai-se diretamente para o texto da mensagem. Tampouco se sabe como terminar. Alguns põem o nome; outros não, porque já está escrito no cabeçalho. É uma espécie de escrita selvagem. Não está normatizada e se prolifera. É difícil dizer se acabará constituindo um estilo.
O que significa, então, estar alfabetizado hoje?
É poder transitar com eficiência e sem temor numa intrincada trama de práticas sociais ligadas à escrita. Ou seja, trata-se de produzir textos nos suportes que a cultura define como adequados para as diferentes práticas, interpretar textos de variados graus de dificuldade em virtude de propósitos igualmente variados, buscar e obter diversos tipos de dados em papel ou tela e também, não se pode esquecer, apreciar a beleza e a inteligência de um certo modo de composição, de um certo ordenamento peculiar das palavras que encerra a beleza da obra literária. Se algo parecido com isso é estar alfabetizado hoje em dia, fica claro por que tem sido tão difícil. Não é uma tarefa para se cumprir em um ano, mas ao longo da escolaridade. Quanto mais cedo começar, melhor.
E possível dizer quando termina?
Difícil… Eu tenho duas classes de pós-graduação e continuo alfabetizando meus alunos, porque é a primeira vez que enfrentam um certo tipo de texto que apenas a literatura especializada produz e é difícil de ler. Além disso, eles têm de escrever um objeto denominado tese, que também não é fácil de escrever, primeiro porque é algo que se produz apenas uma ou duas vezes na vida e nunca mais; segundo porque é uma combinação de texto descritivo e argumentativo, com características próprias. Ler fazendo uma pesquisa na internet é um modo particular de ler, tirando informações e tomando decisões rapidamente. Os tempos de utilização da internet podem ser prolongados, mas o mais comum é que se faça um uso ágil. Não é o mesmo que entrar numa biblioteca. A quantidade de erros de ortografia que se registram nos emails é enorme. Isso porque a utilização é muito rápida e não costuma exigir correção. Escreve-se e manda-se. Se for necessário dizer mais alguma coisa, manda-se outro.
No Brasil, os adolescentes criaram todo um código para se comunicar pela internet.
Isso acontece em toda parte; é um fenômeno muito generalizado. Uma vez mais, não sabemos se é uma tendência importante ou se passará sem deixar marcas. O certo é que eles estão fazendo com a escrita um jogo muito divertido. É uma transgressão, mas para isso é preciso conhecer alguma coisa da escrita. Porque afinal alguém tem que receber essa mensagem e ler, ou seja, é preciso dar pistas para ser entendido. Um dado curioso é que o uso generalizado da letra K nesse tipo de mensagem parece quase obrigatório. Acontece também em espanhol, no qual o K é tão raro quanto em português. E também é um recurso das crianças nas fases iniciais da alfabetização. A letra K sempre tem o mesmo som, enquanto a letra C não é confiável, tem muitos sons diferentes. Então as crianças ficam mais seguras usando o K.
O email incentiva a prática da escrita?
Acho que sim. Talvez não se leiam tantos livros atualmente, mas há mais ocasiões de praticar a leitura e a escrita do que antes. Quando são feitas pesquisas acerca do comportamento leitor de uma população, a pergunta inevitável é: "Quantos livros leu no último ano?" Os resultados na América Latina costumam ser lamentáveis, mas não se pode tirar imediatamente a conclusão de que, no geral, se lê menos. Certamente a leitura de um livro e do resultado de uma partida de futebol numa página da web não são equivalentes em termos de esforço leitor; são práticas muito diferentes.
Isso pode levar a um maior interesse pela leitura em geral, que acabe se refletindo na leitura de livros?
Talvez, mas seguramente não há uma relação de causa e efeito. Na medida em que alguém pratica mais, torna-se mais competente e quem sabe possa atrever-se a outros gêneros, suportes e obras frente aos quais antes tinha uma atitude de rechaço ou temor. O que é importante distinguir é que sob o verbo ler estamos agrupando muitos tipos de leitura e o mesmo vale para o verbo escrever. Pelo lado de quem lê ou escreve, há diversidade de propósitos, de circunstâncias, de tempo de organização. E pelo lado daquilo que se lê e se escreve - ou seja, os gêneros - também há diversidade e deve-se incluir agora os emails, os chats etc. Por isso é tão ambíguo o discurso sobre a introdução das tecnologias no âmbito escolar. O professor não sabe bem o que fazer com ele. Então inventou-se a sala de informática, freqüentada apenas em horários determinados. É uma maneira de não incluir o computador na atividade cotidiana. A introdução dos computadores na escola é mais uma manobra econômica do que uma necessidade pedagógica sentida como tal.
Muitas escolas têm computadores não conectados à internet. Costuma-se dizer que não servem para nada.
Ao contrário, são muito úteis. A escola sempre trabalhou mal a revisão de texto e os alunos sempre odiaram fazê-la, porque num texto à mão as correções deixam um aspecto horrível. E é preciso passar a limpo, voltar a escrever tudo. Com um processador de texto, a revisão se torna um jogo: experimentamos suprimir trechos ou mudá-los de lugar, com a possibilidade de desfazer se não ficar bom. Depois de muitíssimas intervenções, o que temos na tela é um texto limpo, pronto para ser impresso. A revisão é fundamental para
que as crianças assumam a responsabilidade pela correção e clareza do que escrevem. E com o processador de texto elas podem trabalhar também com uma coisa que nunca trabalharam, o formato: largura das linhas, mudanças tipográficas, sublinhamento, manipulação do tamanho das letras etc.
Os computadores podem ser mais um estímulo para a alfabetização?
Nos lugares em que as crianças têm computadores em casa, o fato de haver na escola não fascina muito, embora elas possam descobrir novos usos ao trabalhar em grupos na sala de aula. Mas nas camadas mais desfavorecidas da população os computadores possuem mais atrativos, porque todos sabem que é um objeto muito valorizado socialmente e tem múltiplos usos possíveis. O problema é que os computadores necessitam de suporte técnico e, quando são instalados na escola, ninguém se lembra disso. Portanto, muitas vezes as máquinas estão lá, só que inutilizadas.

Questões para serem respondidas :
1- Quando a pesquisadora faz a colocação “Este é um momento interessante pelo avanço tecnológico, que põe a escola um pouco em crise.”O que ela quis dizer efetivamente com esta colocação?
2- Faça um comentário sobre esta colocação da pesquisadora: ” A instituição escolar é muito conservadora, muda com dificuldade. O importante é ter consciência de que ela não está definida para sempre”.
3- De acordo com o seu ponto de vista as novas tecnologias trouxeram mudanças importantes?

FONTE: REVISTA ESCOLA

15 comentários:

  1. 1- A escola entra em crise com o avanço tecnológico quando percebe que a tecnologias utilizadas pelos educadores como quadro-negro,giz, livros, já não são mais vistas como tecnologias educativas,pois limitam acesso ás informações. Sabemos que essas tecnologias ainda serão utilizadas por muito tempo mas nem por isso podemos fechar os olhos para novas tecnologias da informação e comunicação que estão presentes em nosso meio social.
    2- Chegamos a um ponto em que são necessárias mudanças, acredito que somente quando todas estruturas sociais forem reorganizadas e reestudadas a situação poderá mudar,já que o mundo muda , incessantemente , a visão do professor também precisa acompanhar ,esse novo tempo com crianças de diferentes culturas e pensamentos, atentas ás tecnologias e novidades trazidas pela mídia.
    3- Claro que trouxeram, crianças que tem contato com computador treinam o uso de letras maiúsculas e minúsculas,a transposição de letras, correção de ortografia,separação de sílabas,o uso correto da folha; a informática atua como extensão no processo de alfabetização,desta forma letras,palavras e pequenos textos ganham vida e mobilidade motivando ainda mais a aprendizagem.

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  2. 1)PORQUE NEM TODOS OS EDUCADORES ESTÃO ABERTOS A MUDANÇAS, NEM TODOS INCLUÍRAM O COMPUTADOR NA ATIVIDADE COTIDIANA.
    2) A DIFICULDADE DE MUDANÇA TALVEZ ESTEJA NO COMODISMO, SABEMOS QUE OCORRE MUDANÇAS NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR, MAS O PROCESSO É LENTO.
    3) SIM PRINCIPALMENTE QUANTO À INFORMAÇÃO E PESQUISA.

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  3. 1- PORQUE É PRECISO ANTES OFERECER CONDIÇÕES E APERFEIÇOAMENTO PARA NÓS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO, QUE NA CONDIÇÃO DE ARRIMO DE FAMÍLIA NECESSITAMOS AINDA MANTER JORNADA DUPLA E MESMO ASSIM NÃO DISPOMOS DE RECURSOS PESSOAIS EXTRAS.
    2- AS MUDANÇAS ESTÃO OCORRENDO MAS CONFORME FOI CITADO ACIMA AINDA FALTA PREPARAÇÃO PARA A NOVA REALIDADE DA EDUCAÇÃO E DA SOCIEDADE.
    3- SIM, É IMPORTANTE LEMBRAR PRINCIPALMENTE ASPECTOS RELACIONADOS À INFORMAÇÃO E PESQUISA.

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  4. Maria Aparecida da Rosa10 de junho de 2010 às 17:36

    1)Que precisamos inovar, utilizar os recursos tecnológicos sim, mas ainda não conseguimos obter condições suficientes para que isso ocorra: os horários são minimos e não dispomos de apoio de profissionais capacitados para utilizá-los.
    2)Mudanças ocorrem, mas há necessidade das estruturas sociais mudarem também, apoiando a educação para que se renove.
    3)Sim, mudanças importantes como acesso imediato as informações, os trabalhos escolares se tornaram mais completos e interessantes.

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  5. Maria Socorro Barbosa aria10 de junho de 2010 às 17:55

    1.Acho que ela se refere ao fato das escolas ainda permanecerem trabalhando da maneira antiga sem o uso da tecnólogia.
    2-Acho que se a escola estiver bem equipada e com apoio tecnico e pedágogico com certeza teremos bons frutos,muito se fala mas a realidade é bem diferente os estudiosos não tem a vivência do dia a dia de uma sala de aula
    3-Sim as novas tecnologias trouxeram muitas coisas interessantes,mas precisamos de uma melhor estrutura,o país precisa parar de tratar a educação de forma politica...

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  6. Talvez pelo fato de estarmos na era tecnológica e não aproveitarmos desses recursos na sala de aula.

    A falta de capacitação tecnológica faz com que o professor sinta receio de enfrentar esse novo desafio, é mais prudente utilizar os meios que conhecemos, pode ser até por comodismo sim.

    Claro que sim, não há dúvidas, mas precisamos nos preparar para usufruir dessa nova era.

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  7. marlene alcino e silva11 de junho de 2010 às 17:08

    acredito que ela se refira a escola esta trabalhando sem incorparar ao seu curriculo as novas tecnologias por falta de profissionais capacitados e estrutura material
    2-A instituicao escolar nao acompanha os desenvolvimento tecnologicos e sociais ,as mudancas sao lentas devido a resistencia que se tem o novo
    3-sim as tecnologias troxeram muitas mudancas importantes e cabe a nos educadores buscarmos maneiras de alia-las ao conhecimento escolar

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  8. LUCIA HELENA DE ALMEIDA11 de junho de 2010 às 17:29

    1-ELA SE REFERE AO GRANDE DESAFIO DE SNTONIZAR EDUCACAO E AVANCOS TECNOLOGICOS
    2-A ESCOLA DEMORA PARA ACEITAR AS MUDANCAS E AVANCOS POR FALTO DE PESSOAS HABILITADAS A CAPACITAR OS EDUCADORES PARA SE TORNAREM MULTIPLICADORES DOS NOVOS SABERES
    3-SIM OS AVANCOS TECNOLOGICO SAO IMPORTANTISSIMO ,E NECESSARIO ESTAR APTO PARA USUFRUIR

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  9. 1)Ela diz isso quando educadores e a própria instituição não estão ainda aptos para um crescimento tecnológico.
    2)A palavra mudança já diz tudo,quando nós temos que mudar ,avançar ,evoluir; assusta.Por isso muitos resistem a este crescimento.
    3)Com certeza.E mudanças importantes o único problema é se preparar ,estudar e ter estrutura para usufruir desta evolução técnologica.

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  10. Marli de Fatima Paula da Silva13 de junho de 2010 às 09:52

    1- Emília Ferreiro quis dizer que,muitos educadores apesar de reconhecer a importância e a necessidade de fazer uso das novas tecnologias, ainda não as utilazam pois não dominam, não são preparados e se deparam fora do mundo informatizado.

    2-Ela quis dizer que a instituição escolar precisa avançar mais, saber que o conceito de alfabetização não é fixo, mas tem que mudar de acordo com as exigências sociais e tecnológicas.

    3-Sim,pois se o educador e os alunos tiverem acesso , serão mais informados e com maior fonte de pesquisa. Agora,o que eu acho que não pode, é aceitar que o aluno apresente um trabalho direto da internet, sem fazer uma leitura e resumo

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  11. 1- Porque muitos educadores ainda não estão abertos à nova tecnologia, falta experiência para aceitar as mudanças, tanto que ainda podemos ver o uso do quadro negro, giz e livros. Também temos ainda uma limitação ao uso desses equipamentos por falta de aperfeiçoamento para nós profissionais.


    2- Falta preparar os profissionais e também há uma necessidade das estruturas sociais mudarem também. Para conseguir teremos que ter uma escola bem equipada com apoio pedagógico, porque a realidade de uma sala de aula é bem diferente.

    3- Sim, as mudanças são importantes, pois os alunos têm acesso mais rápido às informações como fonte de pesquisa e essas mudanças também os ajudam a estarem mais atualizados nos acontecimentos do dia-a-dia.

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  12. Sirleia de Carvalho da Silva15 de junho de 2010 às 15:32

    1-A autora pretende afirmar que com as mudanças provocadas pelas novas tecnologias a escola terá que rever seus fundamentos para assim atender de forma efetiva as novas concepções do alfabetizado.

    2-As pessoas mudam, a realidade muda, mas a escola, instituição tão primordial para a formação da sociedade, tem grande resistência ao novo e com isso passa pelas mudanças muito lentamente.

    3-Com certeza, as mudanças tecnológicas estão fazendo a escola aceitar a ideia de que é necessário mudar os vários padrões para assim conseguir atender o novo público que a escola recebe diariamente.

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  13. Acredito que a pesquisadora esteja se referindo a nossa mudança também, uma vez que encontramos professores resistentes às mudanças. acreditando sempre que seu jeito de ensinar é o certo. Não se encontra aberto para mudanças de paradigmas.no século que vivemos, com o avanço tecnológico precimos também ser capazes de enxergar nossos alunos de maneira diferente e sempre ayentos para suas reais necessidades. Por mais que seja ensinado o professor é resistente, não sei talvez seja por insegurança. O medo de trocar o antigo pelo novo. E por fim como fazemos parte desta instituição somos também um pouco conservadores por mais que nosso discurso seja diferente sempre agimos da maneira que pensamos e muitas vezes não é a ideal. Com as novas tecnologias ficou ao mesmo tempo dificil e mais facil tudo depende do ponto de vista de quem esta por tras.Por exemplo temos um ótimo recurso que é a sala de informatica, com ela podemos dar uma aula muito boa e diferente, mas são raros os que interessam em usá-la. O motivo eu não sei. Só sei que se não mudarmos a nossa maneira de agir e de pensar vai ficar cada dia mais dificil lidar com as diferenças dentro de uma sala de aila.

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  14. Maria Joaquina Teixeira Fonseca Ferreira16 de junho de 2010 às 18:55

    A tecnologia esta presente e esta aberta a todos, falta experiência e domínio da máquina, e algumas vezes estar aberto ao novo.

    Há necessidade de mudança sim. A instituição escolar, apesar de conservadora, pode mudar se derem condições aos educadores de se atualizarem tecnologicamente.

    As novas tecnologias trouxeram mudanças importantes?
    Sim, porque as exigências sociais, do profissional e seu cotidiano estão hoje, totalmente interagidos com a tecnologia.

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  15. Acredito que as mudanças ainda são mediocres, a escola mantém o mesmo padrão do ínicio. O que ocorre são mudanças na metodologia de ensino que muitas vezes mais atrapalham do que ajudam. São pensadores que mudam todo o processo, logo depois aparece outro e diz que esta tudo errado. Quando surgiu toda a proposta do construtivismo, o professor não sabia como trabalhar a nova proposta, não foi capacitado para isso e cometeu muitas erros gravíssimos. Atualmente já se levantam bandeiras do método silábico novamente, trabalhar ortografia, corrigir, ditado, etc.Toda troca de governo também traz mudanças nem sempre produtivas. Sou a favor de tudo que contribui para a melhoria do ensino, desde que competentes.

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Diretor:
André Luis Teixeira Ribeiro

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Marcia Regina Novakoski

Coordenadora Pedagógica:
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