domingo, 19 de setembro de 2010

htpc

- Relação entre avaliação da aprendizagem e processo pedagógico
"Os professores não estão satisfeitos (salvo exceções) com a avaliação que fazem. Querem melhorar o processo de avaliação e, mais ainda, consideram que mudando a avaliação melhora-se a qualidade de ensino.""Porque a avaliação é intrinsecamente ligada ao processo pedagógico que nós estamos desenvolvendo. A avaliação faz parte desse processo, mas não podemos fazer o caminho inverso - ter a crença de que mudando o processo de avaliação, exclusivamente, melhora-se a qualidade da Educação.""A avaliação deve ser melhorada sim, mas dentro do conjunto das práticas educativas do qual ela faz parte. Sem isto, não tem sentido trabalhar especificamente sobre a avaliação.""A avaliação está-se tornando o centro da aula, em torno do qual tudo gira. Só que em vez de centralizar a ação nos processos de produção de conhecimento, de ensino-aprendizagem que envolvem as pesquisas e as relações professor-aluno, tudo é voltado para a avaliação.""Por que a avaliação se tornou uma prática educacional tão poderosa? Ela faz o quê? Ela se tornou uma prática ameaçadora, uma prática autoritária. Mas ela não é isoladamente autoritária. Ela o é, porque está no bojo de um conjunto, de uma Educação entendida como transmissora de informações, que é igualmente autoritária."

Quando não conseguimos atingir os objetivos avaliativos. Qual o procedimento a ser adotado, já que esta faz parte de um conjunto de práticas educativas?

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Águia e sua História LINDO VÍDEO CLIP

HTPC 08/09/2010

Que tipo de professor eu sou?

Nós, professores atuantes no ensino-aprendizagem de qualquer disciplina, em dado momento de nossas vidas, certamente nos questionaremos a respeito do tipo de professor que somos.
De fato, este é um tema que exige bastante reflexão, pois são muitas as variáveis envolvidas para que consigamos chegar a uma resposta clara quanto ao tipo de professor que somos.
Devemos levar em consideração que somos o resultado de nossas experiências como seres humanos, como eternos aprendizes e de nossa percepção da questão aprendizagem/ensino (enquanto aluno) e de ensino/aprendizagem (enquanto professor).
Além disso, é importante destacar que o processo de formação de um professor começa muito antes do curso de graduação, ele tendo noção quanto a isso ou não.
As estratégias usadas para aprender durante sua vida antes e durante o ciclo escolar, o meio em que foi criado, a influência das diversas pessoas que passaram por sua vida, os tipos de ensino a que foi exposto, os livros que leu, as decepções que sofreu, os desafios que superou entre tantos outros acontecimentos, são peças nesta construção por acabar que é o ser professor.
O breve olhar de um professor em seu passado já lhe permite lembrar os muitos modelos que passaram por sua vida e, também, o reflexo deles no modo como se ensina.
Quais estratégias preservou em seu ensinar, quais aboliu por discordar, quais substituiu e o que o motivou a isso, quais resignificou? É clara a influência destes modelos ou é preciso uma observação mais metódica para se enxergar estes outros docentes que o compõem?Suas crenças do que é ser um bom ou mau docente, a motivação pela escolha da carreira - vocação, meio de subsistência, carreira, ocupação ou emprego1, sua busca por aprimoramento, a fé no outro (neste caso os alunos), a vontade de fazer diferença na sociedade tendo o poder de influenciar positiva ou negativamente um outro ser, são itens que mostram que tipo de professor você é.Uma única resposta para esta pergunta "que tipo de professor eu sou?" é algo que é difícil de definir, pois, no minuto seguinte já há a possibilidade de ser um docente melhor sendo este ser em eterna evolução.
No entanto, vale muito a reflexão sobre que tipo de docente você é hoje, que tipo de docente você quer ser e o que precisa fazer para atingir isto.
Aqui vão algumas dicas:
- Trace paralelos;
- Crie metas;
- Registre as mudanças que for percebendo e
- Lembre-se de que sempre é tempo de deixar para trás modelos que nos prendem e seguir adiante resignificando nossas práticas.
Sueli Bittencourt Belisário da Silva Diretora Pedagógica de uma escola de idiomas; Graduada em Letras pela Universidade do Vale do Paraíba e Pós-graduanda no curso Teachers’ Links: Reflexão e Desenvolvimento para Professores de Inglês pela PUC-SP


1 - Descreva a sua atuação como docente nessa unidade escolar.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Artigo: A IDADE E A MUDANÇA..

Mês passado participei de um evento sobre o Dia da Mulher.
Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades.
E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi.
Foi um momento inesquecível...
A platéia inteira fez um 'oooohh' de descrédito.
Aí fiquei pensando: 'pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho? Onde é que nós estamos?'
Onde não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado 'juventude eterna'. Estão todos em busca da reversão do tempo.
Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas.
Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas mesmo em idade avançada.
A fonte da juventude chama-se "mudança".
De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora.
A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas.
Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos.
Mudança, o que vem a ser tal coisa?
Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho.
Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.
Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos.
Rejuvenesceu.
Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol.
Rejuvenesceu.
Toda mudança cobra um alto preço emocional.
Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza.
Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face.
Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna.
Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho.
Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.
Olhe-se no espelho...
* Lya Luft *

Para voce rir

NÃO FAÇA MAIS DIETA!

Afinal, a baleia bebe só água, só come peixe, faz natação o dia inteiro e é GORDAAAA!

O elefante só come verduras e é GORDOOOOOOO!

VIVA A BATATA FRITA E O CHOPP!

Você, mulher , tem pneus?

Lógico, todo avião tem!
Mais do que letras ( HTPC do ciclo I )
Mais do que letras
Cada criança chega à escola em uma fase da alfabetização – o nível de compreensão depende das possibilidades prévias de contato com o mundo da escrita. Apesar de uma classe ter alunos em estágios diferentes de conhecimento, todos podem aprender. "O ambiente escolar deve ser pensado para propiciar inúmeras interações com a língua escrita", afirma Telma Weisz, especialista em Psicologia Escolar e uma das maiores autoridades em alfabetização no Brasil. O papel do professor é mediar interações.
Para auxiliá-lo na tarefa de facilitar o ingresso da meninada no universo da linguagem escrita, o docente tem à disposição algumas atividades consagradas. "Aprendi que a leitura para a classe é uma delas e faço isso diariamente. Sento-me em roda com a turma, mostro um livro, falo sobre o autor e leio por cerca de 15 minutos", afirma Cintia Dante de Queiroz Minelli, da EMEB Professor Bráulio José Valentim, na zona rural de Mogi Mirim, a 160 quilômetros de São Paulo. A educadora incentiva a escrita utilizando letras móveis ou lápis: "É para que as crianças descubram que tudo o que falam pode ser escrito".
A conclusão da alfabetização inicial ocorre após os dois primeiros anos de escolaridade. Nas séries seguintes, a garotada aprofunda conhecimentos sobre diferentes gêneros de texto e ganha maior autonomia na produção e na leitura. Maria Ussifati, da EM Tempo Integral, de Umuarama, a 600 quilômetros de Curitiba, vê o progresso de seus alunos da 4ª série. Eles lêem uns para os outros e indicam títulos a amigos. "Percebo que mesmo os que não têm o hábito de ler ficam interessados quando vêem o colega com um livro ou contando uma história curiosa", ela explica. As cinco situações didáticas de Língua Portuguesa estão descritas em duas fases, alfabetização inicial e continuidade (veja a seguir). Como o nível de leitura e escrita varia dentro de uma classe, é importante identificar em que fase cada aluno está e escolher atividades adequadas para a turma.

1 - Leitura para a classe (na alfabetização inicial)
O que éA turma forma uma roda, e o professor lê em voz alta textos literários, jornalísticos, regras de jogos etc. Os gêneros devem variar para que o repertório se amplie. Além de contos de fadas, valem notícias que tratem de algum assunto de interesse de crianças. Também é imprescindível garantir a qualidade do material à disposição da meninada.
Quando propor Diariamente.
O que a criança aprende Os usos e as funções da escrita, as características que distinguem os gêneros e as diferenças entre o oral e o escrito. Ela se familiariza com a linguagem e os elementos dos livros (que contam histórias), dos jornais (que trazem notícias) e dos textos instrucionais (que incluem regras de jogos ou receitas culinárias).

2 - Leitura para a classe (na continuidade)O que é Leitura de livros literários mais longos (podem ser selecionados capítulos inteiros, por exemplo) e textos informativos mais complexos. O objetivo é que a turma construa uma compreensão coletiva de cada obra.
Quando propor Diariamente.
O que a criança aprende Características de textos mais difíceis e de diferentes gêneros (leia o quadro).

3 - Leitura para aprender a ler (na alfabetização inicial)
O que é A tentativa de ler listas ou textos conhecidos de memória (poemas, canções e trava-línguas). Sabendo o que es tá escrito (nomes de frutas, por exemplo), é possível antecipar o que pode estar escrito e confirmar por meio do conhecimento das letras iniciais ou finais, entre outras formas (leia o quadro abaixo).
Quando propor Em dias alternados aos de atividades de escrita.
O que a criança aprende O funcionamento do sistema de escrita. Além disso, ela compreende como acionar as primeiras estratégias de leitura.

4 - Leitura para aprender a ler (na continuidade) O que é O crescimento da autonomia. O estudante pode entrar em contato com diferentes gêneros para saber quando e como usá-los e, assim, aprender a buscar informações e a ler para estudar.
Quando propor Em dias alternados aos de atividades de escrita.
O que a criança aprende A compreender textos mais desafiadores. Durante a leitura, ela pode localizar e selecionar informações apoiandose em títulos, subtítulos ou imagens e apontando o que é interessante.

5 - Produção textual (na alfabetização inicial)
O que é Os pequenos ditam um texto, e o professor escreve no quadro. Eles ficam com o controle do que se escreve e acompanham como isso é feito. Podem ser feitas perguntas para provocar participações e estruturar a escrita. Ao fim da atividade, a produção deve ser revisada.
Quando propor Várias vezes por semana, sempre que houver uso da escrita.
O que a criança aprende A organizar as idéias principais de um texto conhecido e a modificar a linguagem, passando da forma oral para a escrita.

6 - Produção textual (na continuidade) O que é A reescrita e a produção de textos com autonomia crescente. O aluno define o leitor, o propósito e o gênero, revisa e cuida da apresentação final.
Quando propor Diariamente.
O que a criança aprende A usar procedimentos de escritor: planejar o que escrever, fazer rascunhos, reler e revisar.

7 - Comunicação oral (na alfabetização inicial)
O que éAtividades em que a garotada narra histórias, declama poemas, apresenta seminários e realiza entrevistas. Podem ser feitos saraus e apresentações para expor um tema usando roteiros ou cartazes para apoiar a fala.
Quando proporAlgumas vezes por mês, dependendo dos projetos e das atividades em desenvolvimento.
O que a criança aprende A utilizar a linguagem oral com eficiência, defendendo pontos de vista, relatando acontecimentos, formulando perguntas e adequando sua fala a diferentes situações formais.

8 - Comunicação oral (na continuidade)O que éPreparação e realização de atividades e projetos que incluam a exposição oral, articulando conteúdos de linguagem verbal e escrita. É interessante incentivar a turma a falar com base em um roteiro e a fazer entrevistas e seminários.
Quando proporAlgumas vezes por mês, dependendo dos projetos e das atividades em desenvolvimento.
O que a criança aprendeA participar de situações que requeiram ouvir com atenção, intervir sem sair do assunto tratado, formular perguntas, responder a elas justificando suas respostas e fazer exposições sobre temas estudados.
Fonte de Pesquisa: (REVISTA ESCOLA )
RESPONDA;
1 - Faça um comentário sobre o texto acima sobre a alfabetização na série inicial:
Diretor:
André Luis Teixeira Ribeiro

Vice-Diretora:
Marcia Regina Novakoski

Coordenadora Pedagógica:
Maria Silvia Prince