quarta-feira, 20 de outubro de 2010

HTPC- 20/10/2010

O PAPEL DO EDUCADOR NO MUNDO DE HOJE
Estamos vivendo época de incertezas, mudanças e novos rumos que afetam frontalmente a educação no sentido de modificação de hábitos na prática docente e nas relações que se dão no cotidiano da Escola.
O grande problema de tudo isso é que vemos que a estrutura organizacional dos ambientes escolares não se prepararam para as mudanças e acabam provocando um clima de ações que sempre procuram rivalizar professores e alunos tirando sempre a cumplicidade destes no processo de geração e construção do conhecimento.
A educação é sobretudo troca, debates , construção de idéias e formação de hábitos que precisam ter como ponto de partida a formação ética e a proposta de construção de novas visões de mundo e busca pela justiça social e na certeza de luta pela igualdade. As escolas estariam preparadas para o novo contexto de globalização ? Nossos educadores estão preparados para se aliarem aos alunos na construção do conhecimento? Nossos alunos entendem o sentido da educação ? Os pais sabem por que colocam seus filhos na escola? Tais questionamentos devem ser vistos de forma a procurar questionar sempre o papel da Escola no mundo moderno e tentar verificar ações que visem transformar o papel do ambiente escolar e dar ao educando um processo de geração de conhecimento menos traumático revendo modelos avaliativos e buscando relações mais harmônicas entre os personagens do contexto escolar para que o processo de geração de conhecimento tenha sempre uma razão de ser e tenha sempre ações de compromisso de todos no alcance de uma nova forma de entender , analisar e questionar o mundo em que vivemos. Nos dias de hoje a tecnologia invade nossos lares, nossos locais de trabalho e nos diversos ambientes de vivência dos cidadãos e certamente reserva novas funções aos membros do processo de geração de conhecimento vivenciado na escola onde não é mais possível desenvolver escolas arcaicas em termos de conhecimentos e pautadas em uma lógica de aprendizado que visa apenas o responder a prova e não dá aos educandos oportunidades de conhecimento adequado e voltado essencialmente para a compreensão do valor das transformações e dos aspectos da dinâmica social que molda espaços e faz idéias e concepções. A Escola não é a mesma de décadas passadas , os alunos também não são os mesmos, porém se mal trabalhados podem ser cúmplices do processo de destruição dos idéias propostos para a concretização de uma Escola que seja forte em valores e conhecimentos. As mudanças do mundo devem ser percebidas e questionadas pelos alunos que precisam estar sempre atentos a cada mudança compreendendo os fatores motivadores das transformações sociais, políticas e econômicas do mundo modernos.
A Escola precisa ser modificada em sua essência e deve proceder ações no sentido de desenvolvimento de um processo colaborativo na geração do conhecimento. É papel da Escola hoje entender o mundo e vivificar novas experiências de formação de idéias que visem um aprendizado criativo e prazeroso. A Escola deve ter um papel de aproximação do aluno em relação á realidade que lhe cerca para que este esteja sempre preparado para o mundo do trabalho e para a vida social. É preciso que a Escola abra sempre espaços para o entendimento dos problemas do mundo atual sejam eles econômicos , ecológicos e socioculturais para que o aluno saiba seu papel no mundo e seja um verdadeiro artífice da mudança. O papel da escola é explicar o mundo compreendendo claramente suas transformações e os fatores motivadores de cada processo de metamorfose da vida política , econômica e social.
A cumplicidade é fundamental para a geração do conhecimento e é papel da Escola gerar oportunidades para que esta cumplicidade se efetive na relação professor x aluno. A idéia de uma escola plural, aberta às transformações e viva no sentido de entender a pluralidade do mundo de hoje é vital para o alcance da qualidade e de um conhecimento que seja útil para todos e melhor para a manutenção de uma vida digna e dominada na lógica da justiça e da igualdade social.O educador é hoje peça fundamental para entendimento do mundo e para criação de hábitos saudáveis de vida que gerem idéias de valorização dos seres humanos , de respeito à diversidade das vidas , de análise das possíveis transformações e de busca plena por um mundo onde reinem ideais éticos e cidadãos para todos os seres que habitam nosso planeta.
Valorizar o educador é uma tarefa da sociedade na conquista de um mundo sustentável e igualitário na medida certa do amor universal e na concretização de práticas de cidadania em todos os momentos da vida humana neste planeta.
Sobre o Autor
professor, mestre em educaçao, escritor do livro PRESERVAÇÃO DO AMBIENTE UMA AÇÃO DE CIDADANIA.

1 - Comente sobre o texto.

HTPC- 20/10/2010

MENSAGEM: AMIZADE


Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade
Faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas para viver a sua vida: Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.
Albert Einstein

domingo, 19 de setembro de 2010

htpc

- Relação entre avaliação da aprendizagem e processo pedagógico
"Os professores não estão satisfeitos (salvo exceções) com a avaliação que fazem. Querem melhorar o processo de avaliação e, mais ainda, consideram que mudando a avaliação melhora-se a qualidade de ensino.""Porque a avaliação é intrinsecamente ligada ao processo pedagógico que nós estamos desenvolvendo. A avaliação faz parte desse processo, mas não podemos fazer o caminho inverso - ter a crença de que mudando o processo de avaliação, exclusivamente, melhora-se a qualidade da Educação.""A avaliação deve ser melhorada sim, mas dentro do conjunto das práticas educativas do qual ela faz parte. Sem isto, não tem sentido trabalhar especificamente sobre a avaliação.""A avaliação está-se tornando o centro da aula, em torno do qual tudo gira. Só que em vez de centralizar a ação nos processos de produção de conhecimento, de ensino-aprendizagem que envolvem as pesquisas e as relações professor-aluno, tudo é voltado para a avaliação.""Por que a avaliação se tornou uma prática educacional tão poderosa? Ela faz o quê? Ela se tornou uma prática ameaçadora, uma prática autoritária. Mas ela não é isoladamente autoritária. Ela o é, porque está no bojo de um conjunto, de uma Educação entendida como transmissora de informações, que é igualmente autoritária."

Quando não conseguimos atingir os objetivos avaliativos. Qual o procedimento a ser adotado, já que esta faz parte de um conjunto de práticas educativas?

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Águia e sua História LINDO VÍDEO CLIP

HTPC 08/09/2010

Que tipo de professor eu sou?

Nós, professores atuantes no ensino-aprendizagem de qualquer disciplina, em dado momento de nossas vidas, certamente nos questionaremos a respeito do tipo de professor que somos.
De fato, este é um tema que exige bastante reflexão, pois são muitas as variáveis envolvidas para que consigamos chegar a uma resposta clara quanto ao tipo de professor que somos.
Devemos levar em consideração que somos o resultado de nossas experiências como seres humanos, como eternos aprendizes e de nossa percepção da questão aprendizagem/ensino (enquanto aluno) e de ensino/aprendizagem (enquanto professor).
Além disso, é importante destacar que o processo de formação de um professor começa muito antes do curso de graduação, ele tendo noção quanto a isso ou não.
As estratégias usadas para aprender durante sua vida antes e durante o ciclo escolar, o meio em que foi criado, a influência das diversas pessoas que passaram por sua vida, os tipos de ensino a que foi exposto, os livros que leu, as decepções que sofreu, os desafios que superou entre tantos outros acontecimentos, são peças nesta construção por acabar que é o ser professor.
O breve olhar de um professor em seu passado já lhe permite lembrar os muitos modelos que passaram por sua vida e, também, o reflexo deles no modo como se ensina.
Quais estratégias preservou em seu ensinar, quais aboliu por discordar, quais substituiu e o que o motivou a isso, quais resignificou? É clara a influência destes modelos ou é preciso uma observação mais metódica para se enxergar estes outros docentes que o compõem?Suas crenças do que é ser um bom ou mau docente, a motivação pela escolha da carreira - vocação, meio de subsistência, carreira, ocupação ou emprego1, sua busca por aprimoramento, a fé no outro (neste caso os alunos), a vontade de fazer diferença na sociedade tendo o poder de influenciar positiva ou negativamente um outro ser, são itens que mostram que tipo de professor você é.Uma única resposta para esta pergunta "que tipo de professor eu sou?" é algo que é difícil de definir, pois, no minuto seguinte já há a possibilidade de ser um docente melhor sendo este ser em eterna evolução.
No entanto, vale muito a reflexão sobre que tipo de docente você é hoje, que tipo de docente você quer ser e o que precisa fazer para atingir isto.
Aqui vão algumas dicas:
- Trace paralelos;
- Crie metas;
- Registre as mudanças que for percebendo e
- Lembre-se de que sempre é tempo de deixar para trás modelos que nos prendem e seguir adiante resignificando nossas práticas.
Sueli Bittencourt Belisário da Silva Diretora Pedagógica de uma escola de idiomas; Graduada em Letras pela Universidade do Vale do Paraíba e Pós-graduanda no curso Teachers’ Links: Reflexão e Desenvolvimento para Professores de Inglês pela PUC-SP


1 - Descreva a sua atuação como docente nessa unidade escolar.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Artigo: A IDADE E A MUDANÇA..

Mês passado participei de um evento sobre o Dia da Mulher.
Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades.
E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi.
Foi um momento inesquecível...
A platéia inteira fez um 'oooohh' de descrédito.
Aí fiquei pensando: 'pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho? Onde é que nós estamos?'
Onde não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado 'juventude eterna'. Estão todos em busca da reversão do tempo.
Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas.
Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas mesmo em idade avançada.
A fonte da juventude chama-se "mudança".
De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora.
A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas.
Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos.
Mudança, o que vem a ser tal coisa?
Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho.
Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.
Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos.
Rejuvenesceu.
Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol.
Rejuvenesceu.
Toda mudança cobra um alto preço emocional.
Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza.
Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face.
Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna.
Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho.
Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.
Olhe-se no espelho...
* Lya Luft *

Para voce rir

NÃO FAÇA MAIS DIETA!

Afinal, a baleia bebe só água, só come peixe, faz natação o dia inteiro e é GORDAAAA!

O elefante só come verduras e é GORDOOOOOOO!

VIVA A BATATA FRITA E O CHOPP!

Você, mulher , tem pneus?

Lógico, todo avião tem!
Mais do que letras ( HTPC do ciclo I )
Mais do que letras
Cada criança chega à escola em uma fase da alfabetização – o nível de compreensão depende das possibilidades prévias de contato com o mundo da escrita. Apesar de uma classe ter alunos em estágios diferentes de conhecimento, todos podem aprender. "O ambiente escolar deve ser pensado para propiciar inúmeras interações com a língua escrita", afirma Telma Weisz, especialista em Psicologia Escolar e uma das maiores autoridades em alfabetização no Brasil. O papel do professor é mediar interações.
Para auxiliá-lo na tarefa de facilitar o ingresso da meninada no universo da linguagem escrita, o docente tem à disposição algumas atividades consagradas. "Aprendi que a leitura para a classe é uma delas e faço isso diariamente. Sento-me em roda com a turma, mostro um livro, falo sobre o autor e leio por cerca de 15 minutos", afirma Cintia Dante de Queiroz Minelli, da EMEB Professor Bráulio José Valentim, na zona rural de Mogi Mirim, a 160 quilômetros de São Paulo. A educadora incentiva a escrita utilizando letras móveis ou lápis: "É para que as crianças descubram que tudo o que falam pode ser escrito".
A conclusão da alfabetização inicial ocorre após os dois primeiros anos de escolaridade. Nas séries seguintes, a garotada aprofunda conhecimentos sobre diferentes gêneros de texto e ganha maior autonomia na produção e na leitura. Maria Ussifati, da EM Tempo Integral, de Umuarama, a 600 quilômetros de Curitiba, vê o progresso de seus alunos da 4ª série. Eles lêem uns para os outros e indicam títulos a amigos. "Percebo que mesmo os que não têm o hábito de ler ficam interessados quando vêem o colega com um livro ou contando uma história curiosa", ela explica. As cinco situações didáticas de Língua Portuguesa estão descritas em duas fases, alfabetização inicial e continuidade (veja a seguir). Como o nível de leitura e escrita varia dentro de uma classe, é importante identificar em que fase cada aluno está e escolher atividades adequadas para a turma.

1 - Leitura para a classe (na alfabetização inicial)
O que éA turma forma uma roda, e o professor lê em voz alta textos literários, jornalísticos, regras de jogos etc. Os gêneros devem variar para que o repertório se amplie. Além de contos de fadas, valem notícias que tratem de algum assunto de interesse de crianças. Também é imprescindível garantir a qualidade do material à disposição da meninada.
Quando propor Diariamente.
O que a criança aprende Os usos e as funções da escrita, as características que distinguem os gêneros e as diferenças entre o oral e o escrito. Ela se familiariza com a linguagem e os elementos dos livros (que contam histórias), dos jornais (que trazem notícias) e dos textos instrucionais (que incluem regras de jogos ou receitas culinárias).

2 - Leitura para a classe (na continuidade)O que é Leitura de livros literários mais longos (podem ser selecionados capítulos inteiros, por exemplo) e textos informativos mais complexos. O objetivo é que a turma construa uma compreensão coletiva de cada obra.
Quando propor Diariamente.
O que a criança aprende Características de textos mais difíceis e de diferentes gêneros (leia o quadro).

3 - Leitura para aprender a ler (na alfabetização inicial)
O que é A tentativa de ler listas ou textos conhecidos de memória (poemas, canções e trava-línguas). Sabendo o que es tá escrito (nomes de frutas, por exemplo), é possível antecipar o que pode estar escrito e confirmar por meio do conhecimento das letras iniciais ou finais, entre outras formas (leia o quadro abaixo).
Quando propor Em dias alternados aos de atividades de escrita.
O que a criança aprende O funcionamento do sistema de escrita. Além disso, ela compreende como acionar as primeiras estratégias de leitura.

4 - Leitura para aprender a ler (na continuidade) O que é O crescimento da autonomia. O estudante pode entrar em contato com diferentes gêneros para saber quando e como usá-los e, assim, aprender a buscar informações e a ler para estudar.
Quando propor Em dias alternados aos de atividades de escrita.
O que a criança aprende A compreender textos mais desafiadores. Durante a leitura, ela pode localizar e selecionar informações apoiandose em títulos, subtítulos ou imagens e apontando o que é interessante.

5 - Produção textual (na alfabetização inicial)
O que é Os pequenos ditam um texto, e o professor escreve no quadro. Eles ficam com o controle do que se escreve e acompanham como isso é feito. Podem ser feitas perguntas para provocar participações e estruturar a escrita. Ao fim da atividade, a produção deve ser revisada.
Quando propor Várias vezes por semana, sempre que houver uso da escrita.
O que a criança aprende A organizar as idéias principais de um texto conhecido e a modificar a linguagem, passando da forma oral para a escrita.

6 - Produção textual (na continuidade) O que é A reescrita e a produção de textos com autonomia crescente. O aluno define o leitor, o propósito e o gênero, revisa e cuida da apresentação final.
Quando propor Diariamente.
O que a criança aprende A usar procedimentos de escritor: planejar o que escrever, fazer rascunhos, reler e revisar.

7 - Comunicação oral (na alfabetização inicial)
O que éAtividades em que a garotada narra histórias, declama poemas, apresenta seminários e realiza entrevistas. Podem ser feitos saraus e apresentações para expor um tema usando roteiros ou cartazes para apoiar a fala.
Quando proporAlgumas vezes por mês, dependendo dos projetos e das atividades em desenvolvimento.
O que a criança aprende A utilizar a linguagem oral com eficiência, defendendo pontos de vista, relatando acontecimentos, formulando perguntas e adequando sua fala a diferentes situações formais.

8 - Comunicação oral (na continuidade)O que éPreparação e realização de atividades e projetos que incluam a exposição oral, articulando conteúdos de linguagem verbal e escrita. É interessante incentivar a turma a falar com base em um roteiro e a fazer entrevistas e seminários.
Quando proporAlgumas vezes por mês, dependendo dos projetos e das atividades em desenvolvimento.
O que a criança aprendeA participar de situações que requeiram ouvir com atenção, intervir sem sair do assunto tratado, formular perguntas, responder a elas justificando suas respostas e fazer exposições sobre temas estudados.
Fonte de Pesquisa: (REVISTA ESCOLA )
RESPONDA;
1 - Faça um comentário sobre o texto acima sobre a alfabetização na série inicial:

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

FLORES PRA VOCE

MENSAGEM:FELICIDADE

A felicidade está tão perto da gente.
Mas tão perto que não a percebemos.
Está...
No olhar de uma criança,
Num simples abraço,
Numa palavra de carinho,
Na luz do sol,
No vento que anuncia a chuva,
Nas flores, nos pássaros
No céu, na lua e nas estrelas...
A felicidade esta em todo lugar.
Mas somos cegos, surdos e mudos
Para poder percebê-la.
Queremos "tocar" a "Dona Felicidade".
Mas ela, é intocável
Só é sentida
Lá dentro do coração...
Vamos abrir todos os nossos sentidos.
Deixá-los livres para perceberem os mínimos detalhes do
dia a dia.
Tente, passe um dia só, percebendo e sentindo seus
"Pedacinhos de Felicidades".
No final do dia, você irá descobrir que não precisa muito para ser feliz.
Basta juntar os pequenos momentos para que se tornem grandes.A felicidade está tão perto da gente.
Mas tão perto que não a percebemos.
Está...
No olhar de uma criança,
Num simples abraço,
Numa palavra de carinho,
Na luz do sol,
No vento que anuncia a chuva,
Nas flores, nos pássaros
No céu, na lua e nas estrelas...
A felicidade esta em todo lugar.
Mas somos cegos, surdos e mudos
Para poder percebê-la.
Queremos "tocar" a "Dona Felicidade".
Mas ela, é intocável
Só é sentida
Lá dentro do coração...
Vamos abrir todos os nossos sentidos.
Deixá-los livres para perceberem os mínimos detalhes do
dia a dia.
Tente, passe um dia só, percebendo e sentindo seus
"Pedacinhos de Felicidades".
No final do dia,
você irá descobrir que não precisa muito para ser feliz.
Basta juntar os pequenos momentos para que se tornem grandes."

HTPC DE 25/08/2010

Jean Piaget - O biólogo que pôs a aprendizagem no microscópio
O cientista suíço revolucionou o modo de encarar a educação de crianças ao mostrar que elas não pensam como os adultos e constroem o próprio aprendizado
Márcio Ferrari (novaescola@atleitor.com.br) WriteAutor(’Márcio Ferrari’);
Foto: Camera Press
Jean Piaget (1896-1980) foi o nome mais influente no campo da educação durante a segunda metade do século 20, a ponto de quase se tornar sinônimo de pedagogia. Não existe, entretanto, um método Piaget, como ele próprio gostava de frisar. Ele nunca atuou como pedagogo. Antes de mais nada, Piaget foi biólogo e dedicou a vida a submeter à observação científica rigorosa o processo de aquisição de conhecimento pelo ser humano, particularmente a criança.
Do estudo das concepções infantis de tempo, espaço, causalidade física, movimento e velocidade, Piaget criou um campo de investigação que denominou epistemologia genética – isto é, uma teoria do conhecimento centrada no desenvolvimento natural da criança. Segundo ele, o pensamento infantil passa por quatro estágios, desde o nascimento até o início da adolescência, quando a capacidade plena de raciocínio é atingida.
"A grande contribuição de Piaget foi estudar o raciocínio lógico-matemático, que é fundamental na escola mas não pode ser ensinado, dependendo de uma estrutura de conhecimento da criança", diz Lino de Macedo, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.
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As descobertas de Piaget tiveram grande impacto na pedagogia, mas, de certa forma, demonstraram que a transmissão de conhecimentos é uma possibilidade limitada. Por um lado, não se pode fazer uma criança aprender o que ela ainda não tem condições de absorver. Por outro, mesmo tendo essas condições, não vai se interessar a não ser por conteúdos que lhe façam falta em termos cognitivos.

Isso porque, para o cientista suíço, o conhecimento se dá por descobertas que a própria criança faz – um mecanismo que outros pensadores antes dele já haviam intuído, mas que ele submeteu à comprovação na prática. Vem de Piaget a idéia de que o aprendizado é construído pelo aluno e é sua teoria que inaugura a corrente construtivista.
Educar, para Piaget, é "provocar a atividade" – isto é, estimular a procura do conhecimento. "O professor não deve pensar no que a criança é, mas no que ela pode se tornar", diz Lino de Macedo.
Assimilação e acomodação
Com Piaget, ficou claro que as crianças não raciocinam como os adultos e apenas gradualmente se inserem nas regras, valores e símbolos da maturidade psicológica. Essa inserção se dá mediante dois mecanismos: assimilação e acomodação.
O primeiro consiste em incorporar objetos do mundo exterior a esquemas mentais preexistentes. Por exemplo: a criança que tem a idéia mental de uma ave como animal voador, com penas e asas, ao observar um avestruz vai tentar assimilá-lo a um esquema que não corresponde totalmente ao conhecido. Já a acomodação se refere a modificações dos sistemas de assimilação por influência do mundo externo. Assim, depois de aprender que um avestruz não voa, a criança vai adaptar seu conceito "geral" de ave para incluir as que não voam.
Estágios de desenvolvimento
Um conceito essencial da epistemologia genética é o egocentrismo, que explica o caráter mágico e pré-lógico do raciocínio infantil. A maturação do pensamento rumo ao domínio da lógica consiste num abandono gradual do egocentrismo. Com isso se adquire a noção de responsabilidade individual, indispensável
Segundo Piaget, há quatro estágios básicos do desenvolvimento cognitivo. O primeiro é o estágio sensório-motor, que vai até os 2 anos. Nessa fase, as crianças adquirem a capacidade de administrar seus reflexos básicos para que gerem ações prazerosas ou vantajosas. É um período anterior à linguagem, no qual o bebê desenvolve a percepção de si mesmo e dos objetos a sua volta.
O estágio pré-operacional vai dos 2 aos 7 anos e se caracteriza pelo surgimento da capacidade de dominar a linguagem e a representação do mundo por meio de símbolos. A criança continua egocêntrica e ainda não é capaz, moralmente, de se colocar no lugar de outra pessoa.
O estágio das operações concretas, dos 7 aos 11 ou 12 anos, tem como marca a aquisição da noção de reversibilidade das ações. Surge a lógica nos processos mentais e a
habilidade de discriminar os objetos por similaridades e diferenças. A criança já pode dominar conceitos de tempo e número.
Por volta dos 12 anos começa o estágio das operações formais. Essa fase marca a entrada na idade adulta, em termos cognitivos. O adolescente passa a ter o domínio do pensamento lógico e dedutivo, o que o habilita à experimentação mental. Isso implica, entre outras coisas, relacionar conceitos abstratos e raciocinar sobre hipóteses.
Para pensar
Os críticos de Piaget costumam dizer que ele deu importância excessiva aos processos individuais e internos de aquisição do aprendizado. Os que afirmam isso em geral contrapõem a obra piagetiana à do pensador bielo-russo Lev Vygotsky (1896-1934). Para ele, como para Piaget, o aprendizado se dá por interação entre estruturas internas e contextos externos. A diferença é que, segundo Vygotsky, esse aprendizado depende fundamentalmente da influência ativa do meio social, que Piaget tendia a considerar apenas uma "interferência" na construção do conhecimento. "É preciso lembrar que Piaget queria abordar o conhecimento do ponto de vista de qualquer criança", diz Lino de Macedo em defesa do cientista suíço. Pela sua experiência em sala de aula, que peso o meio social tem nos processos propriamente cognitivos das crianças? Como você pode influir nisso?
Ajudando o desenvolvimento do aluno
Brincadeira de casinha: estímulo aos alunos
na idade da representação.
Foto: Masao Goto Filho
A obra de Piaget leva à conclusão de que o trabalho de educar crianças não se refere tanto à transmissão de conteúdos quanto a favorecer a atividade mental do aluno. Conhecer sua obra, portanto, pode ajudar o professor a tornar seu trabalho mais eficiente. Algumas escolas planejam as suas atividades de acordo com os estágios do desenvolvimento cognitivo. Nas classes de Educação Infantil com crianças entre 2 e 3 anos, por exemplo, não é difícil perceber que elas estão em plena descoberta da representação. Começam a brincar de ser outra pessoa, com imitação das atividades vistas em casa e dos personagens das histórias. A escola fará bem em dar vazão a isso promovendo uma ampliação do repertório de referências. Mas é importante lembrar que os modelos teóricos são sempre parciais e que, no caso de Piaget em particular, não existem receitas para a sala de aula.
Biografia
Jean Piaget nasceu em Neuchâtel, Suíça, em 1896. Aos 10 anos publicou seu primeiro artigo científico, sobre um pardal albino. Desde cedo interessado em filosofia, religião e ciência, formou-se em biologia na universidade de Neuchâtel e, aos 23 anos, mudou-se para Zurique, onde começou a trabalhar com o estudo do raciocínio da criança sob a ótica da psicologia experimental. Em 1924, publicou o primeiro de mais de 50 livros, A Linguagem e o Pensamento na Criança. Antes do fim da década de 1930, já havia ocupado cargos importantes nas principais universidades suíças, além da diretoria do Instituto Jean-Jacques Rousseau, ao lado de seu mestre, Édouard Claparède (1873-1940). Foi também nesse período que acompanhou a infância dos três filhos, uma das grandes fontes do trabalho de observação do que chamou de "ajustamento progressivo do saber". Até o fim da vida, recebeu títulos honorários de algumas das principais universidades européias e norteamericanas. Morreu em 1980 em Genebra, Suíça.
Pense um pouco sobre esta questão e responda:

Pela sua experiência em sala de aula, que peso o meio social tem nos processos propriamente cognitivos das crianças? Como você pode influenciar nisso?







terça-feira, 17 de agosto de 2010

MENSAGEM:

Recados Para Orkut - RecadosOnline.com

HTPC DE 18/08/2010

A cultura da escola e a formação docente
Mônica Samia
Os programas de formação de professores devem ter como meta "transversal" a instauração ou o fortalecimento de uma cultura de cooperação na escola a fim de que esta se torne cada vez mais um espaço propício para a aprendizagem
Quando perguntamos que tipo de comunidade de trabalho favorece o desenvolvimento do profissional reflexivo e que tipos de relações devem prevalecer, logo pensamos na questão do "isolamento" do professor em seu ambiente de trabalho. De certa forma, esta é uma característica predominante nas escolas há muito tempo. Fatores como a falta de tempo, a sobrecarga de trabalho e até mesmo a maneira como as escolas estão organizadas em termos espaciais interferem negativamente para perpetuar tal situação. Nesse sentido, uma força poderosa que alavanca as mudanças é justamente a tomada de consciência da necessidade de superação desse estado e o esforço para que essa prática deixe de ser solitária e passe a ser solidária.
Fullan (2000) utiliza uma expressão interessante para definir o movimento de transformação que tem ocorrido nas escolas, denominado de "pensamento de grupo". O estabelecimento dessa nova atitude pressupõe conversas freqüentes entre os professores sobre a prática de ensino e a criação de uma linguagem comum; observarem-se mutuamente enquanto ensinam, planejar, avaliar, estudar, pesquisar e preparar juntos diferentes materiais. Esta é uma questão complexa, pois envolve uma mudança pessoal por parte dos professores, uma vez que é preciso sair do isolamento e aventurar-se para a experiência coletiva, e uma mudança também para as instituições, visto que é preciso rever padrões e reorganizar rotinas previamente estabelecidas a fim de se conquistar esse ambiente coletivo. Nesse contexto, as ações formativas, sejam elas desenvolvidas por formadores externos ou pelos profissionais da própria escola, constituem elementos favoráveis, porque pressupõem a formalização desses encontros, o intercâmbio e a colaboração entre professores e demais profissionais, fortalecendo o próprio movimento de mudança que lhes é peculiar.
A construção de uma cultura cooperativa e solidária é muito complexa, é um processo longo, que envolve lutas de força, de poder, dentro e fora da escola, já que esta é um produto da sociedade. Contudo, há muitos fatores favoráveis para que tal mudança ocorra. Em várias situações, o clima institucional interfere tanto na produtividade do trabalho que esse movimento emerge dos próprios professores, que buscam uma qualidade melhor nas suas relações profissionais. Segundo Fullan (2000):
"ensinar sempre será um trabalho exaustivo; os professores estão envolvidos em centenas de interações, em circunstâncias potencialmente geradoras de tensão. A todo momento você tem um contato bastante íntimo, dia a dia, com um grande número de crianças e jovens, em uma sociedade bastante complexa; tudo isso é um desafio, mesmo para os professores mais dinâmicos. Há, no entanto, dois tipos de exaustão. Uma delas decorre de batalhas solitárias e de esforços não-valorizados, de perda de referenciais e de sentimentos corrosivos de desesperança, levando o professor a acreditar em sua incapacidade em fazer diferença. O outro tipo é aquele cansaço que é parte do trabalho duro, que significa ser um elemento de uma equipe, um reconhecimento cada vez maior de que você está engajado em uma luta cujo esforço é válido e um reconhecimento de que aquilo que você faz acarreta uma diferença fundamental ao colega desencorajado ou ao aluno revoltado."
Assim, a cultura instaurada na escola faz muita diferença quando pensamos no profissional comprometido com sua qualificação. Um dos maiores desafios de um programa de formação é exatamente instaurar na escola o que Rosenholtz (1989) denomina escolas em movimento ou enriquecidas em termos de aprendizagem. Elas são escolas nas quais predomina a cultura da cooperação: mesmo os professores mais experientes acreditam que ensinar é difícil e, portanto, jamais podem parar de aprender a ensinar. Nessas escolas, as relações de poder são mais horizontais, ao menos no que se refere à tomada de decisões, que deixam de ter uma conotação de imposição e passam a ser consideradas como ajustes necessários ao desenvolvimento do trabalho coletivo. Dessa forma, o professor passa a ter uma visão mais ampla da escola e das questões que extrapolam os limites da sala de aula. Isso envolve a ampliação e a valorização do processo de liderança compartilhada, em que as questões da instituição são discutidas e analisadas coletivamente, em que os professores passam a participar das decisões e das reflexões que orientam os "caminhos" da instituição. Essa atitude não significa uma ameaça aos diferentes papéis desempenhados pelas pessoas, mas uma redefinição do modo como as decisões são tomadas e os problemas são resolvidos.
Portanto, os programas de formação de professores devem ter como meta "transversal" a instauração ou o fortalecimento dessa cultura na escola a fim de que esta se torne cada vez mais um espaço propício para a aprendizagem. Para isso, é necessário compreender a cultura que foi construída em cada instituição, seus valores, suas formas de funcionamento e, em uma relação de parceria, modelada pelas atividades do programa e pelas ações do formador, "provocar" reflexões que repercutam positivamente nesse modelo de escola como "uma instituição que aprende". Uma das grandes contribuições desse modelo de formação para a instauração de uma cultura que seja mais democrática e que propicie a aprendizagem é justamente a possibilidade de reconhecer que o profissional de educação é um eterno aprendiz, que os saberes são transitórios, motivo pelo qual são transformados, assim como a própria sociedade.
Como parte da sociedade, a escola também se movimenta para enfrentar os desafios inerentes a todo processo de mudança. Isso pode ser feito nos encontros com a equipe de professores, coordenação e direção, na reflexão sobre os papéis dos demais funcionários da escola, na elaboração compartilhada de documentos curriculares, na criação de centros de estudo, na construção de um vínculo de confiança entre os profissionais e os formadores, enfim, nas relações interpessoais, que extrapolam a dimensão profissional e valorizam o professor como uma pessoa integral.
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
FULLAN, M.; HARGREAVES, A. A escola como uma organização aprendente. Porto Alegre: ArtMED, 2000.
ROSENHOLTZ, S. Teachers workplace: the social organization of schools. Nova York, Longman, 1989.
Responda:
1. O QUE VOCÊ JULGA IMPORTANTE PARA A SUA FORMAÇÃO? CURSOS, PALESTRAS, SEMINÁRIOS,…?

2. VOCÊ REUNE COM OUTROS PROFESSORES PARA TRATAR DE ASSUNTOS RELACIONADOS À SUA SÉRIE? TRABALHA COM PROJETOS INTERDISCIPLINARES? COMENTE.
3. QUAIS PROJETOS QUE VOCÊ ESTÁ DESENVOLVIDO NA ESCOLA? QUAIS TURMAS ENVOLVIDAS? RELATE SOBRE SEU PROJETO.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

HTPC DE 11/08/2010

ATIVIDADE 1 - LEITURA
1ª SITUAÇÃO - NA SALA DE AULA
A PROFESSORA SENTADA NA SALA DE AULA EM RODA COM OS ALUNOS, APRESENTA O LIVRO E EXPLICA O MOTIVO DE SUA ESCOLHA.
1 - POR QUE A PROFESSORA EXPLICA O MOTIVO DE SUA ESCOLHA?

2ª SITUAÇÃO - BIBLIOTECA
A PROFESSORA LEVA OS ALUNOS PARA A BIBLIOTECA E APRESENTA LIVROS DO ESCRITOR MONTEIRO LOBATO.
2 - O QUE OS LUNOS PODEM APRENDER COM ESSA SITUAÇÃO?

3ª SITUAÇÃO - NA SALA DE AULA
A PROFESSORA PERGUNTA AOS ALUNOS: O QUE VAI ACONTECER NO FINAL DA ESTORIA?
3 - O QUE OS LUNOS PODERIAM APRENDER COM ESSA SITUAÇÃO?

4ª SITUAÇÃO : NA SALA DE AULA
APÓS A LEITURA, A PROFESSORA PROPOS AOS ALUNOS QUE COMPARASSEM EM OUTRAS HISTÓRIAS DO MESMO AUTOR LIDA EM UM OUTRO MOMENTO.
4 -DE QUE MANEIRA ESSA COLOCAÇÃO PODE CONTRIBUIR PARA A FORMAÇÃO DE LEITOR?

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

MENSAGEM- DIA DOS PAIS - A GRAVIDEZ DE UM PAI

MENSAGEM - A GRAVIDEZ DE UM PAI

A gravidez de um pai não se dá nas entranhas, mas fora delas.
Ela se dá primeiro no coração, onde o sentimento de paternidade é gerado.
Um desejo de ser e de se ver prolongado em outra vida, que seja parte de si mesmo,
mas com vida própria. Imagino que deve ser frustrante a princípio.
Durante toda a espera, um pai é um pai sem experimentar o gosto de ser,
sem os incovenientes de uma gravidez, mas também sem as lindas emoções que tanto mexem com a gente.

E quando ele sente pela primeira vez a vida que ajudou a gerar, tudo toma outra forma.
Ele sente um chute e se diz já que este será um grande jogador de futebol.
E muitas vezes se surpreende e se maravilha quando vê uma princesinha que sabe chutar tão bem.
Mas tanto faz. Está ali um sonho que se torna palpável.

E um parto de um pai se dá quando ele pega pela primeira vez sua criança nos braços,
quando ele se vê em características naquele serzinho tão miudinho que nem se dá conta
ainda que veio ao mundo e que se tornou o mundo de alguém. E os sentimentos e emoções
se atropelam dentro dele. E ele sente que, à partir desse instante, a vida nunca mais será a mesma.
E ele precisa olhar dez, cem, mil vezes para acreditar que tudo não passa de um sonho.
E geralmente há um enorme sentimento de orgulho que toma posse dele.

Assim se forma um pai. Pronto para ensinar tudo o que aprendeu da vida,
um dia ele descobre que não sabe realmente muito, que na verdade aprende a cada instante.
Diante da sua criança ele se torna um adulto vulnerável e acessível.
E vai gerando, pouquinho a pouquinho, dentro de si mesmo, a arte de se tornar um pai.

FELIZ DIA DOS PAIS PARA OS PAIS PRESENTES, AUSENTES E AQUELES QUE ESTÃO AO LADO DO PAPAI DO CEU E CONTINUAM A GUIAR NOSSOS CAMINHOS
PAI, OBRIGADO POR TUDO.........

HTPC DE 04/08/2010

ANÁLISE DE UMA REESCRITA

A PROFESSORA LARISSA DISTRIBUIU UMA CÓPIA DO TEXTO AOS ALUNOS (EM DUPLAS) E O TRANSCREVEU NA LOUSA. EXPLICOU QUE IRIAM FAZER UMA REVISÃO COLETIVA DO TEXTO. IRIAM ANALISAR A GRAFIA CORRETA DAS PALAVRAS, A ORGANIZAÇÃO DOS PARÁGRAFOS E O USO DA PONTUAÇÃO, NÃO ESQUECENDO O GENERO TEXTUAL TRABALHADO. FOI LENDO PALAVRA POR PALAVRA E QUESTIONANDO OS ALUNOS A RESPEITO DA GRAFIA. AS PALAVRAS QUE ELES CONSIDERAVAM INCORRETAS DEVERIAM MARCAR EM SEUS TEXTOS E ELA NA LOUSA.


TEXTO:
O LOBISOMEM NA BAHIA


Eu estava escutando rádio ai eu ouvir um barulho e os cachorros latindo e ruivanda na frente da casa aí eu desliguei o radio e fui ver o que estava acontecendo.
E vou abri um pouquinho da porta para ver o que estava acontecendo aí quando eu vi um bruta cachorrão petre com os olhos vermelhos e ele estava urrando quando viu eu.
E ele deu um arranhão na beada da porta que ficou a marca e eu já tinha fechado a porta rápido.
Fiquei desesperada e cri para o quarto onde estava as crianças.
O meu marido reclamou porque eu fui abrir um pouco da porta para ver o que era.
Ele fo embora e os cachorrois saiu atrás dele.

(Aluna da 4ª série da Escola Escola Profª Neusa Teodoro de Azevedo – Jacareí)


ANÁLISE DA ATIVIDADE

RESPONDA:


1 – A atividade gira em torno de quais conteúdos?
2 - O que a professora pretendia ensinar aos alunos?
3 – O que eles puderam aprender?
4 – Se você fosse a professora que intervenções você faria?

quarta-feira, 7 de julho de 2010

LEMBRETE

NÃO ESQUEÇA DE FAZER O RELATÓRIO DO REFORÇO, QUE DEVERÁ SER ENTREGUE NO DIA DO CONSELHO.
OBRIGADA
SILVIA PRINCE
COORDENADORA PEDAGÓGICA

HTPC DE 07/O7/2010

Professora:

VOCE REALIZOU A RECUPERAÇÃO PARALELA NESSE SEMESTRE...
1] Quais os pontos positivos e os pontos negativos que você encontrou para que a aprendizagem avançasse?
2) Quais os avanços significativos que você constatou?

sábado, 3 de julho de 2010

Agradecimento

Agradecemos a todos os professores pela colaboração na festa junina, sem voces, nada disso seria possível. O nosso muito obrigado.

Direção e Coordenação

Mensagem: O vestido azul

O VESTIDO AZUL
Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita.
Ela freqüentava a escola local. Sua mãe não tinha muito cuidado e a criança quase sempre se apresentava suja. Suas roupas eram muito velhas e maltratadas.
O professor ficou penalizado com a situação da menina.
"Como é que uma menina tão bonita, pode vir para a escola tão mal arrumada?".
Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu lhe comprar um vestido novo.
Ela ficou linda no vestido azul.
Quando a mãe viu a filha naquele lindo vestido azul, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquele traje novo, fosse tão suja para a escola. Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos, cortar suas unhas.
Quando acabou a semana, o pai falou: "mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços?.Que tal você ajeitar a casa? Nas horas vagas, eu vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca e plantar um jardim."
Logo mais, a casa se destacava na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim, e o cuidado em todos os detalhes.
Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos feios e resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores, usar pintura e criatividade.
Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado.
Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades. Foi ao prefeito expor suas idéias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários ao bairro.
A rua de barro e lama foi substituída por asfalto e calçadas de pedra.
Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania.
E tudo começou com um vestido azul.
Não era intenção daquele professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse o bairro. Ele fez o que podia, deu a sua parte. Fez o primeiro movimento que acabou fazendo que outras pessoas se motivassem a lutar por melhorias.
Será que cada um de nós está fazendo a sua parte no lugar em que vive?
Por acaso somos daqueles que somente apontamos os buracos da rua, as crianças à solta sem escola e a violência do trânsito?
Lembremos que é difícil mudar o estado total das coisas. Que é difícil limpar toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada. É difícil reconstruir um planeta, mas é possível dar um vestido azul.

Há moedas de amor que valem mais do que os tesouros bancários, quando endereçadas no momento próprio e com bondade.
Você acaba de receber um lindo vestido azul.!!!!!!
Faça a sua parte.
Ajude-nos a melhorar o PLANETA!

HTPC DE 30/06/2010

ACEITANDO MUDANÇAS

Mudanças são um fenômeno natural, goste você delas ou não. Independentemente do quão desejadas ser, elas rompem o estado normal dos acontecimentos. Esse rompimento é um elemento essencial para o crescimento. Olhe o quadro abaixo. Pense sobre os vários estágios da mudança.

Estágio de Mudança

Descrição do Estágio

Percepção

As pessoas tiveram contato com a mudança. Elas sabem sobre o fato superficialmente, sem muitos detalhes.

As pessoas devem aprender sobre as mudanças antes de aceitá-las


Preparação

As pessoas estão muito envolvidas na decisão e delineamento das mudanças em si e dos novos comportamentos que serão necessários.

Implementação

As mudanças são postas em prática.

Adoção

Depois de vivenciar as mudanças, as pessoas as adotam e estão capacitadas o suficiente nos novos comportamentos para não necessitar de acompanhamento devido à rotina.

As pessoas aceitam e se comprometem com as mudanças.




Questão 1: Na atual Educação, estamos passando por um processo de constantes Mudanças. As pessoas precisam aprender sobre as Mudanças antes de aceitá-las?

Questão 2: Quais Mudanças na Educação você está de acordo e quais Mudanças você não aceita?

domingo, 20 de junho de 2010

HTPC DE 23/06/2010

ATINGINDO OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Os mecanismos para atingir objetivos de aprendizagem podem ser organizados de três modos:

Competitivamente: alunos competem uns com os outros para descobrir que é o melhor ou mais rápido na conquista de um objetivo que apenas um ou poucos podem alcançar.
Individualmente: alunos trabalham sozinhos para alcançar objetivos sem relação com os outros.
Cooperativamente: alunos trabalham em conjunto para alcançar o mesmo objetivo.

Os mecanismos competitivos, individualistas ou cooperativos têm todos eles um papel na conquista de objetivos de aprendizagem. O ideal é que cada aluno aprenda como competir, trabalhar individualmente e em equipe.

FORMANDO GRUPOS OU PARES DE COOPERAÇÃO

Estudantes do século XXI são encorajados a alcançar seus objetivos de aprendizagem por meio de um trabalho de cooperação nas salas de aula. Cooperação envolve trabalho em equipe – trabalhar com uma ou mais pessoas para estabelecer objetivos e completar tarefas. Pesquisas indicam que a cooperação propicia oportunidades para que os alunos tenham maior sucesso acadêmico no sentido de que façam perguntas, discutam idéias, explorem soluções, esclareçam seu próprio pensamento e desenvolvam uma compreensão mais aprofundada do contexto. Da mesma forma, habilidades sociais, tais como saber ouvir e falar, compartilhar idéias, ajudar os outros e aceitar ajuda de outros quando necessário, podem ser adquiridas por meio de cooperação.

Grupos de cooperação ou pares podem ser formados da seguinte maneira:
- pelos próprios alunos com base na amizade ou interesses;
- por designação aleatória;
- pelo professor.

A orientação mais indicada aos professores é para que designem pares de estudantes que fiquem juntos durante todas as atividades de uma unidade, com o objetivo de um aprender com o outro. Esforços para separar pares que não estejam trabalhando bem são frequentemente improdutivos. Modificar pares durante uma unidade não é recomendado, pois nega ao aluno a oportunidade de aprender as habilidades necessárias para resolver problemas por meio da cooperação.
MEDIANDO A COOPERAÇÃO

A cooperação pode não vir naturalmente para os alunos e pode requerer motivação, instrução direta e tempo de prática. Por exemplo, formas de trabalhar em equipe devem ser discutidas, incluindo respeitar a vez do outro, ouvir quando outros estão falando e ser responsável pelo próprio aprendizado.

Quando os alunos estão interagindo e trabalhando em conjunto, o professor deve garantir que:

- todos os membros do grupo participem e sintam-se incluídos;
- todos os membros do grupo concordem a respeito dos objetivos e dos planos para criar um produto;
- todos os membros do grupo trabalhem em suas atribuições para completar seu produto;
- todos os membros do grupo revisem seu trabalho juntos para ver se podem melhorá-lo;
- todos os membros do grupo falem a respeito do trabalho e se ajudem ao longo do processo;

Obs.: quando os alunos trabalham em grupo, conflitos podem surgir.

Questão: Os mecanismos de aprendizagem podem ser organizados em três modos: competitivamente, individualmente, cooperativamente. Quais seriam as vantagens e desvantagens de cada forma de alcançar objetivos de aprendizagem? Você tem uma maneira preferida para alcançar seus objetivos de aprendizagem? Por quê?

terça-feira, 15 de junho de 2010

HTPC DE 16/06/2010

AVALIAÇÃO - Ciclo I
O que é Avaliação?

Avaliação é um processo continuo de aprendizagem no qual deve-se manter a interação entre professor e aluno .Neste caso avaliação não pode ser vista como método de reprovação mais uma especialidade para promover o conhecimento participativo ,coletivo e construtivo entre ambos.
Podemos afirmar também que avaliação se divide em diversas modalidades como formativa,diagnóstica,somativa entre outras.

Avaliação formativa "é um ponto de partida ,útil para assimilação ou retificação dos conteúdos abordados em aula e aplicando em estágios para um processo de aprendizagem avaliativo e possibilitando ao professor abordagens mais didáticas.

Avaliação somativa está integrada ao objetivos específicos a serem aplicados em aula e captar a rentabilidade cognitiva dos alunos na compreensão e aquisição dos conhecimentos adquiridos pelos educandos.

Avaliação diagnóstica seria a mais complexa entre as demais pois a diagnóstica trabalha com a visão do o todo das demais acima . A avaliação diagnóstica serve para nós educadores realizarmos os parâmetros do conhecimento dos nossos alunos do início ao fim de todo os processos avaliativo, ela avalia os conhecimentos dos alunos quanto aos conteúdos que ele captou durante o percurso aprendido.

A avaliação educacional

Neste texto de Ana Maria Avela Saul, retirado do site http://www.crmariocovas.sp.gov.br/int_a.php?t=019 será possível perceber que é difícil desvincular a avaliação de toda a prática educativa. A autora acentua que a avaliação tornou-se mais importante do que o processo de ensino-aprendizagem, transformando-se, muitas vezes, numa prática ameaçadora e autoritária. Aponta para a necessidade de se substituir a "Pedagogia da Avaliação" pela "Pedagogia do Ensino-Aprendizado"


Trajetória histórica da avaliação educacional
"A avaliação é uma constante em nosso dia-a-dia. Não aquela que fazemos ou que estamos comprometidos a fazer quando nos encontramos na Escola, mas um outro tipo, como aquele em que avaliamos impressões e sentimentos. (…) É assim que, nas interações cotidianas, em casa, em nossa trajetória profissional, durante o lazer, a avaliação sempre se faz presente e inclui um julgamento de valor sobre nós mesmos, sobre o que estamos fazendo, sobre o resultado de trabalhos.
Na ação escolar, a avaliação incide sobre ações ou sobre objetos específicos - no caso, o aproveitamento do aluno ou nosso plano de ação."
"Trazemos ainda uma forte marca norte-americana nas formas de trabalho, nos livros-texto, nas programações, nas ações de alteração curricular e, conseqüentemente, nas formas de avaliação."
"Vários autores conseguiram teorizar o cotidiano e a prática social, mostrando que as escolas possuem dentro delas, e a sociedade também, formas de resistência, no sentido de se oporem e recriarem a ideologia."


QUESTÃO:
1- Qual o tipo de avaliação utilizado no cotidiano de sua sala de aula? (responder de forma sintética, abordando os aspectos analisados no texto).

quarta-feira, 9 de junho de 2010

congratulações

Parabéns a ¨E.E.PROF. AMINTAS ROCHA BRITO¨,pelo seu trabalho e dedicação, a nobre missão de ensinar, pela construção do conhecimento e a cidadania do nosso país.

ELOIR VALDRICK DE SOUZA ROCHA BRITO
9/06/2010

HTPC DE 08/06/2010

E.E. “Prof. AMINTAS ROCHA BRITO”.
…”A mente que se abre a uma idéia, jamais voltará ao seu tamanho original!”

H.T.P.C.(PIC) - 08/06/2010

”O momento atual é interessante porque põe a escola em crise”

Segundo Emilia Ferreiro, as mudanças tecnológicas e sociais trouxeram maiores exigências ao trabalho de alfabetização
Márcio Ferrari (novaescola@atleitor.com.br) WriteAutor(’Márcio Ferrari’);
"As primeiras tentativas já não são vistas como rabiscos, mas uma espécie de escrita" - EMÍLIA FERREIRO. foto: Rogério Albuquerque
Leia abaixo a íntegra da entrevista concedida pela psicolingüista argentina Emilia Ferreiro a NOVA ESCOLA em outubro de 2006. Emilia esteve em São Paulo para participar do 1o Seminário Victor Civita de Educação. Aqui ela avalia as mudanças ocorridas nas praticas de leitura e escrita nas últimas décadas, como conseqüência sobretudo das inovações tecnológicas no campo da informática.
Como se alteraram as concepções de alfabetização nestes quase 30 anos desde que foi publicado seu livro Psicogênese da Língua Escrita?
Mudou a concepção social do alfabetizado. O que se requer de uma pessoa alfabetizada hoje em dia é bem diferente do que em meados do século 20. Não é mais suficiente saber assinar o nome e conseguir ler instruções simples, como era na época da Segunda Guerra Mundial. Do ponto de vista dos usos sociais da escrita no mundo contemporâneo, temos uma complexidade cada vez maior. As circunstâncias de uso de leitura se tornaram muito freqüentes e variadas. O que não mudou é o tipo de esforço cognitivo exigido por esse sistema de marcas que a sociedade apresenta em espaços muito variados e a instituição escolar é obrigada a transmitir. O problema da relação entre essas marcas escritas e a língua oral continua sendo um mistério total nos primeiros momentos da alfabetização.
E quanto ao ensino?
Uma mudança positiva é que já não se consideram as produções das crianças de 4 ou 5 anos como tentativas erradas ou rabiscos, a exemplo do que se dizia antigamente, mas sim como uma espécie de escrita. Parece-me que agora há uma atitude positiva, como sempre houve em relação aos primeiros desenhos. Outro avanço tem a ver com não se assustar quando crianças pequenas querem escrever. Antes elas eram desestimuladas porque se achava que não "estavam na idade". Também se reconhece a importância de ler em voz alta para elas desde muito cedo. Já se sabe que existe uma diferença grande entre ler e contar uma história. Há um pequeno avanço - não tanto quanto deveria haver - na prática de ler textos distintos e na valorização da biblioteca de sala de aula. A simples atividade de ordenar os livros com as crianças, usando critérios múltiplos, já as aproxima muito da leitura e enriquece a escrita.
As coisas estão melhorando, então?
Evidentemente estou dando uma visão muito positiva. Sei que há um grande número de professores tradicionais que não mudaram nada e continuam usando cartilhas dos anos 1920 e 1930. A instituição escolar é muito conservadora, muda com dificuldade. O importante é ter consciência de que ela não está definida para sempre. O que ocorre fora a afeta e ela não pode fechar os olhos. Este é um momento interessante pelo avanço tecnológico, que põe a escola um pouco em crise. Existem coisas que poderiam ter constituído avanço, porém foram muito mal compreendidas, como acreditar que os níveis de conceitualização da leitura pela criança mudam por si mesmas e que não é preciso ensinar, apenas deixar que ela construa seu conhecimento sozinha.
As novas tecnologias trouxeram mudanças importantes?
Sim, se aceitarmos que o conceito de alfabetização não é fixo, mas uma construção histórica que muda conforme se alteram as exigências sociais e as tecnologias de produção de texto. Os novos meios entram não somente na vida profissional, mas no cotidiano pessoal. Permitem ler e produzir textos e também fazê-los circular de maneira absolutamente inédita. No ano passado a Western Union, empresa que tinha o monopólio dos telegramas nos Estados Unidos, anunciou em sua página da internet que estava extinguindo esse serviço. Os telegramas tiveram muita importância no século 20, anunciando contratações, demissões, nascimentos e mortes - agora simplesmente não existem mais. Vemos então a desaparição de certos gêneros e a aparição de outros. O texto de email, por exemplo, não tem regras definidas. Não é como uma carta formal: podemos dizer se ela está bem escrita ou não, porque há um paradigma claro para isso. Quanto ao correio eletrônico, não. Algumas pessoas começam tradicionalmente, escrevendo "querido fulano", dois pontos, e continuam abaixo. Como se fosse uma carta formal. Muitos começam com "olá" ou mesmo sem nenhuma introdução - vai-se diretamente para o texto da mensagem. Tampouco se sabe como terminar. Alguns põem o nome; outros não, porque já está escrito no cabeçalho. É uma espécie de escrita selvagem. Não está normatizada e se prolifera. É difícil dizer se acabará constituindo um estilo.
O que significa, então, estar alfabetizado hoje?
É poder transitar com eficiência e sem temor numa intrincada trama de práticas sociais ligadas à escrita. Ou seja, trata-se de produzir textos nos suportes que a cultura define como adequados para as diferentes práticas, interpretar textos de variados graus de dificuldade em virtude de propósitos igualmente variados, buscar e obter diversos tipos de dados em papel ou tela e também, não se pode esquecer, apreciar a beleza e a inteligência de um certo modo de composição, de um certo ordenamento peculiar das palavras que encerra a beleza da obra literária. Se algo parecido com isso é estar alfabetizado hoje em dia, fica claro por que tem sido tão difícil. Não é uma tarefa para se cumprir em um ano, mas ao longo da escolaridade. Quanto mais cedo começar, melhor.
E possível dizer quando termina?
Difícil… Eu tenho duas classes de pós-graduação e continuo alfabetizando meus alunos, porque é a primeira vez que enfrentam um certo tipo de texto que apenas a literatura especializada produz e é difícil de ler. Além disso, eles têm de escrever um objeto denominado tese, que também não é fácil de escrever, primeiro porque é algo que se produz apenas uma ou duas vezes na vida e nunca mais; segundo porque é uma combinação de texto descritivo e argumentativo, com características próprias. Ler fazendo uma pesquisa na internet é um modo particular de ler, tirando informações e tomando decisões rapidamente. Os tempos de utilização da internet podem ser prolongados, mas o mais comum é que se faça um uso ágil. Não é o mesmo que entrar numa biblioteca. A quantidade de erros de ortografia que se registram nos emails é enorme. Isso porque a utilização é muito rápida e não costuma exigir correção. Escreve-se e manda-se. Se for necessário dizer mais alguma coisa, manda-se outro.
No Brasil, os adolescentes criaram todo um código para se comunicar pela internet.
Isso acontece em toda parte; é um fenômeno muito generalizado. Uma vez mais, não sabemos se é uma tendência importante ou se passará sem deixar marcas. O certo é que eles estão fazendo com a escrita um jogo muito divertido. É uma transgressão, mas para isso é preciso conhecer alguma coisa da escrita. Porque afinal alguém tem que receber essa mensagem e ler, ou seja, é preciso dar pistas para ser entendido. Um dado curioso é que o uso generalizado da letra K nesse tipo de mensagem parece quase obrigatório. Acontece também em espanhol, no qual o K é tão raro quanto em português. E também é um recurso das crianças nas fases iniciais da alfabetização. A letra K sempre tem o mesmo som, enquanto a letra C não é confiável, tem muitos sons diferentes. Então as crianças ficam mais seguras usando o K.
O email incentiva a prática da escrita?
Acho que sim. Talvez não se leiam tantos livros atualmente, mas há mais ocasiões de praticar a leitura e a escrita do que antes. Quando são feitas pesquisas acerca do comportamento leitor de uma população, a pergunta inevitável é: "Quantos livros leu no último ano?" Os resultados na América Latina costumam ser lamentáveis, mas não se pode tirar imediatamente a conclusão de que, no geral, se lê menos. Certamente a leitura de um livro e do resultado de uma partida de futebol numa página da web não são equivalentes em termos de esforço leitor; são práticas muito diferentes.
Isso pode levar a um maior interesse pela leitura em geral, que acabe se refletindo na leitura de livros?
Talvez, mas seguramente não há uma relação de causa e efeito. Na medida em que alguém pratica mais, torna-se mais competente e quem sabe possa atrever-se a outros gêneros, suportes e obras frente aos quais antes tinha uma atitude de rechaço ou temor. O que é importante distinguir é que sob o verbo ler estamos agrupando muitos tipos de leitura e o mesmo vale para o verbo escrever. Pelo lado de quem lê ou escreve, há diversidade de propósitos, de circunstâncias, de tempo de organização. E pelo lado daquilo que se lê e se escreve - ou seja, os gêneros - também há diversidade e deve-se incluir agora os emails, os chats etc. Por isso é tão ambíguo o discurso sobre a introdução das tecnologias no âmbito escolar. O professor não sabe bem o que fazer com ele. Então inventou-se a sala de informática, freqüentada apenas em horários determinados. É uma maneira de não incluir o computador na atividade cotidiana. A introdução dos computadores na escola é mais uma manobra econômica do que uma necessidade pedagógica sentida como tal.
Muitas escolas têm computadores não conectados à internet. Costuma-se dizer que não servem para nada.
Ao contrário, são muito úteis. A escola sempre trabalhou mal a revisão de texto e os alunos sempre odiaram fazê-la, porque num texto à mão as correções deixam um aspecto horrível. E é preciso passar a limpo, voltar a escrever tudo. Com um processador de texto, a revisão se torna um jogo: experimentamos suprimir trechos ou mudá-los de lugar, com a possibilidade de desfazer se não ficar bom. Depois de muitíssimas intervenções, o que temos na tela é um texto limpo, pronto para ser impresso. A revisão é fundamental para
que as crianças assumam a responsabilidade pela correção e clareza do que escrevem. E com o processador de texto elas podem trabalhar também com uma coisa que nunca trabalharam, o formato: largura das linhas, mudanças tipográficas, sublinhamento, manipulação do tamanho das letras etc.
Os computadores podem ser mais um estímulo para a alfabetização?
Nos lugares em que as crianças têm computadores em casa, o fato de haver na escola não fascina muito, embora elas possam descobrir novos usos ao trabalhar em grupos na sala de aula. Mas nas camadas mais desfavorecidas da população os computadores possuem mais atrativos, porque todos sabem que é um objeto muito valorizado socialmente e tem múltiplos usos possíveis. O problema é que os computadores necessitam de suporte técnico e, quando são instalados na escola, ninguém se lembra disso. Portanto, muitas vezes as máquinas estão lá, só que inutilizadas.

Questões para serem respondidas :
1- Quando a pesquisadora faz a colocação “Este é um momento interessante pelo avanço tecnológico, que põe a escola um pouco em crise.”O que ela quis dizer efetivamente com esta colocação?
2- Faça um comentário sobre esta colocação da pesquisadora: ” A instituição escolar é muito conservadora, muda com dificuldade. O importante é ter consciência de que ela não está definida para sempre”.
3- De acordo com o seu ponto de vista as novas tecnologias trouxeram mudanças importantes?

FONTE: REVISTA ESCOLA
Já pensou se o trem passasse pela estação sem parar?
Quantas pessoas não chegariam ao seu destino?
E quantas passariam por ele sem poder chegar?
Pois é, quem passa pela vida e não a percebe
é como o trem que não pára na estação.
Não cumpre a sua missão, é inútil, desnecessário.
Por isso, pare em cada estação que vislumbrar,
acolha todas as pessoas que se aproximarem de você
e deixe ir as que não precisam estar tão perto.
Assim estará cumprindo sua missão,
tornando-se útil e necessário.
Não passe pela vida sem percebê-la.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Mensagem: A GENTE SE ACOSTUMA - Marina Colassanti 

Bem-vindos ao H.T.P.C on-line!

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e não ver vista que não sejam as janelas ao redor. E porque não tem vista logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma e não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, se esquece do sol, se esquece do ar, esquece da amplidão.

A gente se acostuma a acordar sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder tempo. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E não aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “hoje não posso ir”. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que se deseja e necessita. E a lutar para ganhar com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir as revistas e ler artigos. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição, às salas fechadas de ar condicionado e ao cheiro de cigarros. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam à luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À morte lenta dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta por perto.

A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta lá.
Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua o resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem muito sono atrasado.

A gente se acostuma a não falar na aspereza para preservar a pele. Se acostuma para evitar sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.

A gente se acostuma para poupar a vida.

Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.

HTPC DE 02/06/2010

Desenvolvendo Habilidades do Século XXI


Nos ambientes de trabalho do século XXI, empregados

• analisam, transformam e criam informação;

•colaboram com colegas de trabalho para resolver problemas e tomar decisões;

• executam uma variedade de tarefas complexas utilizando tecnologia sofisticada.


Nos lares do século XXI, famílias

• obtêm entretenimento assistindo, criando e participando de uma variedade de mídias;

• escolhem o que consumir pesquisando informações na Internet;

• mantêm-se em contato com amigos e membros da família por meio de várias tecnologias.


Nas comunidades do século XXI, cidadãos

• utilizam a Internet para se manter informados a respeito de questões locais, nacionais e globais;

• comunicam suas opiniões e convencem outras pessoas utilizando várias tecnologias;

• cumprem obrigações governamentais sem sair de suas casas.


À medida que os computadores passam a executar tarefas rotineiras no local de trabalho, um número maior de empregados participa de tarefas que exigem deles flexibilidade e criatividade na resolução de problemas. A vida doméstica também é mais complexa no século XXI, uma vez que tecnologias emergentes proporcionam possibilidades quase infinitas de entretenimento, atividades de lazer e participação em atividades comunitárias.


As escolas do século XXI devem preparar os alunos para trabalhar nesses ambientes, mas também é importante que os professores estejam atualizados quanto ao uso que os alunos e as famílias fazem da tecnologia no cotidiano.

Nas escolas do século XXI, alunos:

• trabalham em tarefas complexas e desafiadoras que exigem que eles reflitam sobre o conteúdo em questão e monitorem a própria aprendizagem;


• colaboram com colegas, professores e especialistas em tarefas relevantes utilizando raciocínio complexo;

• utilizam tecnologia para tomar decisões, resolver problemas e criar novas idéias.

Para ajudar o aluno a alcançar níveis de total participação em sua comunidade, os professores devem concentrar-se nas habilidades para o século XXI relacionadas abaixo, as quais ajudarão o jovem a adaptar-se às constantes mudanças na sociedade e na tecnologia:


• Responsabilidade e Adaptabilidade—Exercendo responsabilidade pessoal e flexibilidade nos contextos pessoal, de trabalho e da comunidade; estabelecendo e alcançando altos padrões e objetivos para si próprio e para os outros; tolerando ambigüidade.


Boa Comunicação—Entendendo, gerenciando e criando comunicação oral, escrita e multimídia eficiente em diferentes formas e contextos.


Criatividade e Curiosidade Intelectual—Desenvolvendo, implementando e comunicando novas idéias a outros; permanecendo aberto e receptivo a perspectivas novas e diversas.


Pensamento Crítico e Pensamento Sistêmico—Exercendo raciocínio lógico para compreender e fazer escolhas complexas; entendendo as interligações entre sistemas.


Alfabetização Tecnológica e de Mídia—Analisando, acessando, gerenciando, integrando, avaliando e criando informação em várias mídias e formatos.


Habilidades de Relacionamento e de Colaboração—Demonstrando capacidade de trabalhar em grupo e liderança; adaptando-se a diferentes funções e responsabilidades; trabalhando com outros de forma produtiva; exercendo empatia; respeitando perspectivas diferentes.


Identificação de Problemas, Formulação e Solução—Habilidade para isolar, analisar e resolver problemas.


Autodirecionamento—Monitorando sua própria compreensão e necessidades de aprendizagem, localizando recursos apropriados, transferindo aprendizagem de um domínio para outro.


Responsabilidade Social—Agindo de maneira responsável com respeito aos interesses da maioria da comunidade; demonstrando comportamento ético nos contextos pessoal, profissional e comunitário.


QUESTÃO 1: O QUE OS ALUNOS PRECISAM SABER PARA QUE SEJAM BEM SUCEDIDOS NO AMBIENTE DE TRABALHO DO SÉCULO XXI?


QUESTÃO 2: COMO VOCÊ APRENDIA QUANDO FREQUENTAVA A ESCOLA? DO QUE VOCÊ GOSTAVA NO MODO COMO ERA ENSINADO? COMO VOCÊ ACHA QUE PODERIA TER APRENDIDO MELHOR, OU SEJA, QUAIS FORAM SUAS FRUSTRAÇÕES?

Diretor:
André Luis Teixeira Ribeiro

Vice-Diretora:
Marcia Regina Novakoski

Coordenadora Pedagógica:
Maria Silvia Prince